Marcus Wolff
curso no Espaço Lumen - início dos módulos 1 e 3 em março/2012
Marcus Wolff: CURSO: “A Música de Tagore (Rabindra-samgita) e as...
Marcus Wolff: CURSO: “A Música de Tagore (Rabindra-samgita) e as...: CURSO: “A Música de Tagore (Rabindra-samgita) e as tradições musicais indianas” DATAS: 24/09, 28/09, 01/10 e 04/10/2019 (terças, 18h-20h e sábados das 16h-18h)LOCAL: Espaço Companheiros da...
CURSO: “A Música de Tagore (Rabindra-samgita) e as tradições
musicais indianas”
DATAS: 24/09, 28/09, 01/10 e 04/10/ 2019
LOCAL: Espaço Companheiros das Artes.
Módulo 1 – A Primeira fase de Rabindranath Tagore: dos
estudos do estilo clássico indiano (dhrupad) à mistura de ragas em suas canções
Objetivos:
1) Mostrar a relação entre música e texto nas canções de Tagore, bem como as características que diferenciam o estilo do poeta maior de Calcutá da música clássica indiana e seu sistema de ragas (estruturas melódicas) e talas (estruturas rítmicas).
2) Apontar as contribuições inovadoras de Tagore, tais como aparecem na sua ópera “Balmiki Pratibha” e em algumas canções onde incorporou elementos ocidentais e do folclore indiano, destacando o papel dos bauls (trovadores de Bengala) nesse processo de criação de um novo estilo indiano, onde a música e a poesia formam um todo indissociável.
Aula 1 – Alguns tópicos sobre a vida de Rabindranath Tagore, estudos musicais, crítica à gramática da música clássica indiana, estudos na Inglaterra e incorporação de elementos ocidentais.
Aula 2 – A ópera “Balmiki Pratibha” e os experimentos da
primeira fase tagoreana; a divisão temática da obra musical de Tagore; as
partituras e a notação nativa (Shorobitan)
e textos (Gitobitan).
Aula 3 – Ragas, rasas
e talas: os conceitos de raga e rasa; o conceito de talas e demonstração de algumas talas e bols na
tabla; os nove rasas do teatro
sânscrito; a teoria estética indiana: relação entre ragas e rasas; prática do
Rag Bhairavi: sua estrutura melódica,
características principais.
Aula 4 – Prática de uma canção de Tagore (“He Nobina”)
baseada no Rag Bhairavi e cantada em
bengali, língua nativa do poeta maior de Calcutá.
Módulo 2 – R. Tagore e a música folclórica de Bengala
(Índia e Bangladesh)
Objetivos:
1) Mostrar a relação entre música e
texto nas canções de Tagore, bem como as características que diferenciam o
estilo do poeta maior de Calcutá da música clássica indiana e seu sistema de
ragas (estruturas melódicas) e talas (estruturas rítmicas).
2) Apontar as
contribuições inovadoras de Tagore, seu diálogo com as tradições musicais orais
de Bengala, sua província natal e o modo como incorporou em suas canções
elementos do folclore de Bengala, destacando o papel dos bauls (poetas-místicos
e trovadores de Bengala) nesse processo de criação de um novo estilo indiano,
onde a música e a poesia formam um todo indissociável.
Aula 2 – A comunidade dos bauls e seu sincretismo religioso;
a música dos bauls. Audição e análise de uma canção baul do século XVI (“Loke Bole Bole
re ghor ”); práticas vocais.
Aula 3 – A descoberta dos bauls pela elite de Calcutá no final do século XIX; os bauls como modelo para a construção de uma cultura moderna indiana; Tagore e a música dos bauls.
Aula 3 – A descoberta dos bauls pela elite de Calcutá no final do século XIX; os bauls como modelo para a construção de uma cultura moderna indiana; Tagore e a música dos bauls.
Aula 4 – O
nacionalismo em Bengala e a luta contra a Partilha da terra dos Bengalis; Prática
de uma canção de Tagore (“Amar Sonar Bangla”), baseada numa canção dos bauls e
cantada em bengali, língua nativa do poeta maior de Calcutá.
A quem se destina
:
A todos os
interessados na cultura e nas tradições musicais indianas, na obra poética e musical de Rabindranath Tagore, em etnomusicologia, no novo paradigma
que aproxima ciência e tradição, na visão holística e no crescimento interior
através da música.
Bibliografia Básica:
BANERJEE, Jayasri (org.). The Music of Bengal. Bombay / Baroda:
Indian Musicological Society, 1988.
BOR, Joep; MEER, Wim van der et
allii. The Raga Guide: a survey of 74
Hindustani Ragas. Rotterdam,
Nimbus Records/ Rotterdam Conservatory of Music, 1999.
CAPWELL, Charles. The Music of the Bauls of Bengal. Kent:
Kent State University Press, 1986.
DUTTA, Krishna; ROBINSON, Andrew. Rabindranath Tagore: the myriad-minded man.
Delhi/ Calcutta/Mumbai, Rupa & Co., 2000.
JAIRAZBHOY, Nazir A. The rags of North Indian Music: their
structure & Evolution. Bombay: Popular Prakashan, 1995.
MARTINEZ, José Luiz. Semiosis in Hindustani Music. Imatra:
International Semiotics Institute, 1997.
RAMA, S. Indian Music. Honeysdale, Himalayan International Institute of Yoga
Science and Philosophy, 1989.
ROYCHAUDHURI, Bimalakanta. Aesthetics of North Indian Music.
Calcutta: Imdakhani School, 1993.
TAGORE, Rabindranath. Shorobitan (partituras). Calcutta,
Visva-Bharati University Press, 1998. Vols 1 a 46.
____________________.
Gitobitan (textos das canções). Calcutta,
Visva-Bharati University Press, 1998. 3 vols.
WADE, B. C. Music
in India: the Classical Traditions. Delhi: Manohar, 1994.
WOLFF, Marcus
Straubel. Música, Comunicação e Identidade Cultural em
R. Tagore, Mário de Andrade e M., Camargo Guarnieri. São Paulo: Tese de Doutorado em Comunicação &
Semiótica, PUC/SP, 2004.
INÍCIO DO MÓDULO 2 do CURSO "INTRODUÇÃO Á MÚSICA CLÁSSICA INDIANA" - Início: 03 de AGOSTO,2013
CURSO: “Introdução à Música Clássica Indiana”
Módulo 2: O estudo dos ragas e talas e das escolas de canto (gharanas)
DATA: sábados das 15h às 19h. Dias: 03 e 17 de agosto de 2013 (2 aulas de 4h).
LOCAL: Espaço Companheiros das Artes - R. Joaquim Silva 56, 10 andar (atrás da Sala C. Meireles)
Informações e inscrições pelo tel. 2222-7452 ou por email para m_swolff@hotmail.com
Investimento: R$160, 00 (curso
completo)
Objetivo:
Trabalhar os conceitos básicos das duas tradições de música clássica indiana (hindustani e carnática), tanto no nível prático quanto no nível teórico-conceitual, bem como sua relação com a teoria estética da Índia Antiga que definiu nove "rasas", que constituem os sentimentos básicos de cada cena no antigo teatro sânscrito. Serão estudadas as ragas Yaman e Bhairavi do sistema da música clássica, observando-se as diferentes escolas de canto (gharanas) e o modo como as executam. Pretende-se vivenciar a relação entre "ragas" e "rasas", observando como o conceito de "samgita", ou seja da arte de cantar, dançar e representar é algo muito amplo que remonta à espiritualidade da cultura védica. Também a noção de tempo cíclico ("talas") das tradições musicais indianas será vivenciada através da escuta e reprodução vocal das sílabas codificadas pela tradição que reproduzem os sons dos instrumentos de percussão e de diversos exercícios práticos a cargo do percussionista Heber Capere.
Trabalhar os conceitos básicos das duas tradições de música clássica indiana (hindustani e carnática), tanto no nível prático quanto no nível teórico-conceitual, bem como sua relação com a teoria estética da Índia Antiga que definiu nove "rasas", que constituem os sentimentos básicos de cada cena no antigo teatro sânscrito. Serão estudadas as ragas Yaman e Bhairavi do sistema da música clássica, observando-se as diferentes escolas de canto (gharanas) e o modo como as executam. Pretende-se vivenciar a relação entre "ragas" e "rasas", observando como o conceito de "samgita", ou seja da arte de cantar, dançar e representar é algo muito amplo que remonta à espiritualidade da cultura védica. Também a noção de tempo cíclico ("talas") das tradições musicais indianas será vivenciada através da escuta e reprodução vocal das sílabas codificadas pela tradição que reproduzem os sons dos instrumentos de percussão e de diversos exercícios práticos a cargo do percussionista Heber Capere.
A quem se destina
:
Aos músicos interessados na cultura e nas tradições musicais indianas, nas estruturas melódicas (ragas) e rítmicas (talas) como fontes para a improvisação e composição musicais, na visão holística e no crescimento interior
através da música. Pessoas sem formação em música ocidental para participar.desde que tenham feito o módulo 1 do curso.
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